21 de setembro de 2007

Transporte público no país com alta de mais de 100%

As tarifas de ônibus urbano lideram o aumento de preço do transporte público no país entre janeiro de 2001 e agosto de 2007, com alta de 110,61%. Segundo estudo divulgado pela FGV (Fundação Getúlio Vargas) nesta sexta-feira, todas as categorias de transporte público, com exceção das barcas, tiveram reajuste de tarifas superior à inflação medida pelo IPC (Índice de Preços ao Consumidor) no período, de 54,92%. Os trens apresentaram acréscimo nas tarifas de 94,04% entre 2001 e agosto de 2007, o metrô, de 82,61%, o táxi, de 72,86%, o transporte escolar, de 64,94%, o ônibus interurbano, de 63,75%, e as barcas, de 49,65%. Mastrangelo Reino/Folha Imagem As tarifas de ônibus urbano lideram o aumento de preço do transporte público, segundo a FGV As tarifas de ônibus urbano lideram o aumento de preço do transporte público, segundo a FGV Segundo a pesquisa realizada pelo economista André Braz, do Ibre (Instituto Brasileiro de Economia) da FGV, os gastos com transporte público comprometem cerca de 6% do orçamento doméstico entre 1 e 33 salários mínimos. "Para famílias com orçamento entre 1 e 2,5 salários, os gastos com transportes saltam de 6% para 12%. O transporte público é uma despesa que pesa e restringe o orçamento familiar", explica Braz. O destaque nos gastos com transporte público fica por conta do ônibus urbano, que responde, em média, por 70% da despesa das famílias com deslocamento. Para Braz, o aumento acumulado na tarifa do ônibus público urbano entre 2001 e agosto de 2007 pode ser explicado pelo reajuste de 149% no óleo diesel no mesmo período. "O óleo diesel é o principal combustível usado pela frota de ônibus. Mas o setor também tem uma estrutura muito pesada, com salários e pessoal, que aumenta o custo do transporte", diz o economista. Neste ano, até agosto, a tarifa do transporte público acumula alta de 2,16% --ante IPC medido pela FGV de 3,23%. Para Braz, o resultado indica a possibilidade de o setor fechar 2007 com a menor taxa de crescimento dos últimos sete anos. No período, a menor expansão foi apontada em 2004, aos 3,89%. De lá para cá, verificaram-se altas de 12,82% em 2005 e 10,21% em 2006. "Na média, os reajustes em 2007 estão abaixo da média dos últimos sete anos. Mas o resultado não está definido ainda, porque não há um calendário de reajustes do setor, como na telefonia e em energia elétrica. Temos quatro meses pela frente, uma janela pequena para reajustes. Vai depender da intensidade dos reajustes", afirma Braz. No acumulado deste ano até agosto, o ônibus urbano teve a tarifa reajustada em 2,66%, o trem urbano, em 0,63%, o metrô, em 0,16%, o transporte escolar, em 6,08% e o ônibus interurbano, em 1,32%. A tarifa do táxi teve queda de 1,80%, e a da barca, de 5,01%. A pesquisa da FGV considera os preços das tarifas de sete cidades do país -- Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Porto Alegre, Brasília, Salvador e Recife-- onde o IPC é apurado

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