21 de abril de 2008

Emprego, moradia, terra e direitos sociais



A classe trabalhadora continua vivendo sob precárias condições. A manutenção de um modelo econômico que privilegia o pagamento de juros aos bancos e especuladores impedem a realização de investimentos nas áreas sociais. O serviço público - saúde, educação, moradia, transporte, saneamento - permanece sendo desmontado, com prejuízo aos servidores e à grande maioria da população.

Também no governo Lula não houve medidas efetivas para reverter o quadro de barbárie social. O lucro dos bancos e dos grandes monopólios demonstra, de fato, quem são os beneficiários do modelo econômico. A reforma agrária tão necessária regride com o avanço do agronegócio. A ausência de moradia popular deixa milhares de trabalhadores e trabalhadoras sem teto. Os direitos da classe trabalhadora são retirados, seja por meio de reformas, seja por meio de Medidas Provisórias, ou mesmo através das terceirizações. Os recursos naturais são exauridos com a ganância do grande capital. Basta ver o que acontece na Amazônia ou no Vale do Ribeira, com a construção de barragens que agridem o meio ambiente.

No plano estadual, Serra e Kassab preparam privatizações, além de atacar os serviços públicos e responsabilizar os servidores pela falência de seus governos.
Apesar disso as trabalhadoras e trabalhadores resistem. Os sem-teto realizam importantes jornadas em defesa da moradia popular. Os sem-terra continuam na luta por reforma agrária e contra as multinacionais. Os metalúrgicos da GM rejeitaram a redução de direitos e os servidores estão lutando contra os ataques do governo. Os movimentos sociais lutam pela tarifa social de energia e muitos setores estão contra a transposição do Rio São Francisco. A juventude continua mobilizada contra as políticas privatistas na educação.

Não é só no Brasil que os trabalhadores lutam. Os povos no Iraque, na Palestina, no Haiti, entre outros, lutam contra tropas de ocupação à serviço do grande capital. Na Europa ressurgem movimentos grevistas. Em vários lugares, o povo recusa os Tratados de Livre Comércio que só visam aumentar os lucros dos capitalistas. Na América Latina, a luta dos povos reafirma a soberania nacional.

1º de Maio não é dia de festas ou sorteios

A Força Sindical e a CUT, ao invés de lutarem, vai realizar shows e sorteios no 1º de Maio. Esses shows são financiados por grandes empresas, bancos e estatais – as mesmas que exploram os trabalhadores. Farão atos festivos para apoiar o governo e tentar enganar o povo.

1º de Maio é dia de luta

Esse ano completará 40 anos do histórico 1º de Maio de 1968. Em plena ditadura militar os trabalhadores derrubaram o palanque dos pelegos e expulsaram o governador biônico, para reafirmar a independência de classe e a luta pela transformação social.

Os governos e os poderosos não admitem a luta do nosso povo em defesa de melhores condições de vida. Os movimentos que lutam organizadamente são tratados como criminosos pelo estado e patrões. Cresce a repressão sobre os movimentos sociais.

Ainda assim, sabemos que só a luta muda a vida. Para defender emprego e salário dignos, moradia decente para todos, reforma agrária e mudanças reais na economia para construir um Brasil que dê perspectivas de vida para nossa juventude.
Nosso 1º de Maio na Sé vai levantar alto nossas reivindicações. Além de resistir aos ataques e defender nossos direitos, vamos reafirmar a luta pela construção de uma sociedade justa, livre, igualitária, solidária e socialista.

Participe você também dessa atividade. Converse com seus amigos e amigas. Ajude a construir a grande atividade do 1° de Maio de luta na Praça da Sé.

Há homens que lutam um dia, e são bons;
Há outros que lutam um ano, e são melhores;
Há aqueles que lutam muitos anos, e são muito bons;
Porém há os que lutam toda a vida
Estes são os imprescindíveis

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