2 de maio de 2008

Circular de opinião Primeiro de Maio

[Uruguai]

PELA LIBERDADE E O SOCIALISMO
ORGANIZARSE PARA LUTAR

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Saudações trabalhadores e trabalhadoras, outro 1° de maio nos encontra juntos em
uma jornada de manifestação, e com a necessidade de trocar idéias. De
resgatar nossa memória, de pensar juntos a situação atual e avaliar
os caminhos que devemos empreender.

Pouco pão e péssimo circo...

O governo continua em linhas gerais a política econômica e o modelo
de crescimento aplicado pelos governos anteriores. O pagamento fiel e sem
questionamentos da dívida externa. O aumento real do salário não têm
sido maior que o aumento da riqueza total produzida. A pobreza não se
têm reduzido de modo importante. As melhorias nas condições de vida
se devem a um crescimento econômico produto da saída de uma crise,
mas não de uma mudança no modelo.

Os grandes empresário seguem enchendo seus bolsos mas não se lhes
impõem condições para que a riqueza seja repartida. Se a exportação
cresce e com isso o lucro, os preços igualmente sobem pelo
desabastecimento do mercado interno. Aumentam assim os preços dos
produtos básicos. O imposto às pessoas físicas diferenciam os
ingressos provenientes do trabalho e do capital, taxa o trabalho e não o
capital, e assim voltam a ganhar os empresários.

As mudanças estruturais necessárias para reverter as empobrecidas
condições de vida do povo não aparecem. A terra segue nas mãos de
uns poucos latifundiários, e 30% nas mãos de estrangeiros. O país se
acopla a estratégia do capital permitindo a expropriação de nossos
recursos naturais.

O progressismo também tem mantido o modelo de exercício do poder
político, uma democracia elitista e liberal que não pode ser criticada e
muito menos transformada. O Congresso nacional de Educação é uma mostra
clara de um chamado a participar, mas quando suas resoluções não
coincidem com a linha de governo não são respeitadas. O Frente Ampla (Coalizão de partidos no governo) não é um
projeto que aposte na apropriação do campo político por parte dos
setores populares.

No campo internacional o imperialismo avança em suas políticas de
usurpação de terras e recursos naturais. Mas ele recorre a
invasão, a guerra, aos meios massivos de comunicação, aos TLC ( por sua
vez anterior ao Tifa), as bases militares, a guerra cultural. Na
América Latina os processos de resistências avançam de forma desigual,
desafiando estas políticas. Por distintos caminhos os povos buscam
construir alternativas. Ainda que os governos, como o nosso, insistam em
estreitar laços com o império.


Ao rio revolto...


A conjuntura atual tem dividido águas no nível social. Uns tentam
impor a subordinação das organizações sociais ao projeto
político da Frente Ampla. Tentam não serem criticados, que não se confrontem suas
políticas. Instalando a lógica do pensamento único, todo aquele que
pretenda avançar em suas reivindicações será acusado de traidor.

Não podemos perder de vista nossos interesses como classe, não podemos
permitir que se isolem e se criminalizem os conflitos. Pretendem pedir
aos professores que não lutem por seu salário, a Coprograf que abandone sua
luta por sua fonte de trabalho. A unidade se constrói na base de um
projeto comum, é unidade na luta, na unificação de conflitos,
não se impõe nem se decreta.


Lutar, criar...

Se torna necessidade imperiosa a construção de alternativas,
alternativas que forjem um projeto político real para a classe oprimida.
Um projeto que responda a nossos interesses que transforme as
condições materiais de existência e também o universo cultural.

Para dita construção não podemos somar-nos a confusão, nem ao circo
eleitoral nem ao espontaneismo. Da troca deverão surgir ferramentas
eficazes que apontem nesta direção, ferramentas que recriem novas
práticas de rebeldia, de indignação e de esperança. Uma militância que
se reerga desde a experiência que se revolucione a si mesma. Uma aposta
na criação e no fortalecimento das organizações populares que
aprofundem sua independência política, que reconheça nelas o motor da
mudança.

Deveremos cortar pela raiz as práticas da fragmentação, do aparato
que ignora a diversidade existente no campo popular pretendendo
homogeneizar tudo em um único padrão ideológico e a seu projeto político.
Para aprofundar a independência do movimento popular é necessário
forjar as condições para formar militantes e organizações com
capacidade de compreender e fazer propostas. Criar sujeitos populares que
possam definir com consciência crítica e autonomia seus projetos e
estratégias de luta.

Voltar a ter o olho no horizonte revolucionário construindo homens
e mulheres novas que no clamor da batalha pratiquem a solidariedade, a
resistência, a rebeldia e a imaginação. Antecipando o dia em que
haverá pão para todas as bocas e tetos para todas as cabeças.

PELA LIBERDADE E O SOCIALISMO
ORGANIZARSE PARA LUTAR

Organización Libertaria Cimarrón

Fonte: http://www.ainfos.ca/
Há homens que lutam um dia, e são bons;
Há outros que lutam um ano, e são melhores;
Há aqueles que lutam muitos anos, e são muito bons;
Porém há os que lutam toda a vida
Estes são os imprescindíveis

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